“mãe, sei que você não tá aqui. tô sentindo falta do teu beijo de manhã, do pão com queijo derretido, do teu cheiro de lavanda e leite morno. sei do seu barulho e agitação, da limpeza bagunçada da casa, dos legumes com o monte de vitamina que a gente sempre precisa comer. mas o que falta mesmo é o teu colo, tua risada que estala, tua vontade de contar história, a cama forrada com lençol limpo e com aquela dobra que você sempre deixa pra sussurrar baixinho “vem-dormir” no ouvido da gente. mãe, vê se vem logo. tô te esperando. abraço com beijo. aparece. saudade chata. a roseira floresceu de novo. tem laranja. sábado vai chover. te amo”.
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