quinta-feira, 18 de setembro de 2008

(na porta da geladeira)

“mãe, sei que você não tá aqui. tô sentindo falta do teu beijo de manhã, do pão com queijo derretido, do teu cheiro de lavanda e leite morno. sei do seu barulho e agitação, da limpeza bagunçada da casa, dos legumes com o monte de vitamina que a gente sempre precisa comer. mas o que falta mesmo é o teu colo, tua risada que estala, tua vontade de contar história, a cama forrada com lençol limpo e com aquela dobra que você sempre deixa pra sussurrar baixinho “vem-dormir” no ouvido da gente. mãe, vê se vem logo. tô te esperando. abraço com beijo. aparece. saudade chata. a roseira floresceu de novo. tem laranja. sábado vai chover. te amo”.


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