Talvez a melhor época, as mais inocentes risadas, o cansaço e a alegria mais sinceras, as lágrimas mais redondas porque geralmente compartilhadas. Talvez amizades para a vida inteira. Com certeza o baú mais leve e mais pesado que a gente vai carregar pelas ruas da velhice, aquele que trará a saudade doce e ácida do passado largado lá na juventude, lá, lá longe, perdida no meio do nosso cheiro de naftalina e poeira do tempo.
Estou com medo do fim. De ter que sair lá fora, olhar o sol e ver o que há de vir. O que há de vir, afinal? (Medo).
Estou molhando as lembranças, cultivando sua terra, acariciando seus frutos com carinho e arranjando tudo cuidadosamente. Que elas sejam o meu melhor e que eu também consiga guardar algumas pessoas amarradas aqui dentro, só pra nunca esquecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário