com o rosto coberto de tintas ela girava faceira o leque no ar. os dedos compridos roçando rendas, a boca entreaberta no riso bordô, do quadril escorrendo os babados dengosos da saia rodada e leve. nos pés ela bailava o nu descalço de quem sempre pisou no chão. nos olhos ela piscava o mergulho sem volta na voz suave dos meus lábios a desfiar canções.
domingo, 14 de dezembro de 2008
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