“I don’t really fell anything”.
(neverending math equation, sun kil moon)
“e a noite vem, sendo o descanso do sol”.
(na varanda, o teatro mágico)
“the smell of grass in the spring”.
(have you forgotten, red house painters)
São Paulo sempre fica com esse ar doente quando chove. Chuva dessas que não pára e avança pelo tempo, umedecendo os espaços e os humores, amolecendo as partes do corpo e deixando aquele cheiro de vontade de dormir espalhado pelas paredes. Paredes que formam os quadrados onde todos se escondem em silêncio. Naquele silêncio quieto que olha pela janela e se choca com o vento que dança. Vento molhado que traz arrepio à nuca, que dilata a mente. Água porosa que escorre por todos os lados. Vidros que acolhem gotas quebradiças. Nuvens sonâmbulas. O cinza que se expande e calmamente amarra a tarde. Nossas mãos geladas e aflitas que se deitam nas cavernas acolhedoras de bolsos, mangas, panos e segredos. Abraçando o nada em nome do pouco calor de um corpo humano. Do pouco apoio de uma alma humana. E assim essa cidade se encolhe. Ela e suas milhões de mãos desamparadas.
Um comentário:
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